Cisne Negro

Guinther

Compositor: Não Disponível

Começo a pensar naquela ausência que me assombra
As histórias que nos contam são, em parte, as histórias que ainda não vivemos
Uma falta de discurso, um otimismo cego
Reproduzindo friamente a tua voz suprema
Será esse o caminho ou apenas um anestésico?
Nesse vai e vem cirúrgico, nesse vai e vem de pernas
Com cabelos engomados e golas apertadas
Prismas brilhantes amamentam os voyeurs anônimos

Plantas que surgem do concreto pra queimar lentamente num mormaço sufocante
Os gases que tossimos ao subir o centro histérico
É sódio, luz e caos
Tá tudo tão normal

O preço que eu pago é caro por ser desinformado
Diariamente numa bolha estratosférica
Histeria coletiva ou só a ignorância dos que mandam?
A gente sabe por quê isso acontece mas não quer acreditar
Que tudo se repete numa natureza cíclica
Na casualidade dos encontros e a euforia efêmera
De talvez ter encontrado um novo amor
Hoje realmente o mundo virou

Mas eu ainda me sinto parte
Sem fazer alarde
Emagrecendo junto
Ignorando tudo
Eu vivo na cidade

E finjo não me preocupar
E deixo pra você cantar
Deslizo na slide guitar
E deixo pra você cantar
Eu finjo não me preocupar
E deixo pra você cantar

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